Oscilações nos valores reforçam a urgência de soluções coletivas e mais previsíveis para consumidores conectados à rede
Após um período prolongado com bandeira verde — situação que prevaleceu de abril de 2022 até julho de 2024 — consumidores voltaram a conviver com acionamentos sucessivos de bandeiras tarifárias a partir do segundo semestre de 2024, incluindo a bandeira vermelha patamar 2 em outubro. Em 2025, as oscilações tarifárias se intensificaram, reforçando a percepção de instabilidade no custo da energia. O anúncio da bandeira amarela para dezembro pela ANEEL indica apenas uma trégua pontual nas contas de luz, após meses de forte pressão.
Durante o ano, o país vivenciou uma combinação de reajustes regionais nas tarifas e aplicação repetida de bandeiras vermelhas. Nos meses de agosto e setembro, a Bandeira Vermelha — patamar 2 foi acionada, com adicional de R$ 7,87 para cada 100 kWh consumidos. Em outubro e novembro, a bandeira manteve-se no Patamar 1, com acréscimo de R$ 4,46 por 100 kWh. Para dezembro, a ANEEL definiu bandeira amarela, reduzindo o adicional para R$ 1,885 por 100 kWh.
A oscilação no valor da fatura ilustra a natureza volátil do sistema tarifário, dependente do nível dos reservatórios, da necessidade de uso de usinas termelétricas e de variáveis ambientais e operacionais. Segundo Bruno Marques, diretor comercial da Nex Energy, “a alternância de bandeiras pode dar a sensação de controle, mas na prática o custo estrutural da energia no Brasil continua elevado e expõe o consumidor a variáveis sobre as quais ele não tem controle.”
Além das bandeiras, a conta de luz incorpora encargos, tributos e tarifas de distribuição, o que torna a volatilidade apenas uma parte do problema.
Geração compartilhada: como reduzir o impacto da volatilidade
Com a variação das bandeiras e a instabilidade tarifária, modelos de geração compartilhada representam uma alternativa relevante para quem busca previsibilidade e redução de custos com energia. A Nex Energy atua nesse modelo, oferecendo a consumidores residenciais e comerciais a possibilidade de aderir a cooperativas de geração distribuída, especialmente por meio de energia solar coletiva, sem necessidade de instalação individual de painéis.
Nesse modelo de geração compartilhada, a energia que é utilizada passa a vir de uma usina cooperada. Como essa energia não vem da distribuidora, ela não recebe os aumentos das bandeiras tarifárias. Isso significa que a conta de luz fica muito menos exposta a essas variações, trazendo economia e estabilidade. É uma forma simples e prática de pagar menos pela energia todos os meses.
Bruno Marques reforça o valor da geração compartilhada como alternativa, afirmando que “para quem busca segurança e previsibilidade no orçamento, a geração compartilhada representa não apenas economia, mas participação ativa nas decisões e no futuro energético do país.”
Para além da economia, esse modelo amplia o acesso à energia renovável e permite a diversificação da matriz energética individual, contribuindo para uso mais consciente e sustentável da eletricidade.
Entenda as bandeiras tarifárias
Bandeira Verde: não há cobrança adicional – o custo da energia está em condições favoráveis.
Bandeira Amarela: acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
Bandeira Vermelha - Patamar 1: acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh.
Bandeira Vermelha - Patamar 2: acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 kWh.
Fonte: ANEEL, 2025





