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5 jeitos para preparar diferentes cortes de carne

 Dicas práticas para valorizar cada tipo de corte e realçar o sabor das carnes no dia a dia

(Créditos: karandaev / iStock)

O preparo de uma carne não é simplesmente escolher uma peça ou corte qualquer no açougue e ser negligente no seu preparo, nem todo corte é próprio para grelha, para cozimento lento ou mesmo para o forno. Cada corte diferente possui características distintas que, quando bem aproveitadas, tornam qualquer peça em uma iguaria saborosa.

Entender algumas dessas características é muito importante para evitar alguns erros comuns na cozinha, como carnes muito duras, com textura estranha ou até mesmo sem sabor.

Pensando nisso, preparamos algumas dicas práticas de como aproveitar cada tipo de corte de carne para as mais diversas situações do cotidiano. Confira!

Carnes macias são ideais para a grelha

Os cortes de carne que possuem fibras mais curtas são, geralmente, mais macios e de preparo mais rápido, o que as tornam mais voltadas para grelhar, seja na churrasqueira ou em uma panela bem quente. Os principais cortes para a grelha são o filé mignon, a alcatra, o coxão mole e o contrafilé, além de possuírem fibras curtas, são cortes com pouca gordura, o que acelera o processo de grelha.

Para grelhar de forma eficiente é preciso com que a frigideira usada esteja bem quente com uma fina camada de gordura (óleo, azeite, banha ou manteiga) e deixar a carne grelhando dos dois lados igualmente até ficar dourada, o tempo pode variar de acordo com a espessura da peça e do ponto desejado ou fatiada em tiras.

Assados exigem mais gordura

Alguns cortes de carne possuem uma capa de gordura por cima da peça, como a picanha, ou gordura distribuída entre as fibras do corte, como o cupim. Essa característica é ótima para assados no forno, pois a gordura derrete e deixa a carne mais macia, conferindo bastante suculência ao corte.

Churrasco equilibrado

O churrasco se assemelha muito ao método de assar ao forno, para esse tipo de preparo as carnes marmorizadas (aquelas com a gordura entre as fibras) são as mais ideais, como o cupim, fraldinha, ancho, ojo de bife e raquete. Mas também não podemos descartar as carnes com capa de gordura, tal qual a picanha, costela e alcatra, como opções que se desmancham na boca se forem assadas em fogo lento após seladas no braseiro mais alto.

Cozidos para cortes mais firmes

O método de preparo dos cozidos e caldos é mais indicado para as carnes que possuem maior densidade das fibras e mais teor de colágeno na sua composição (erroneamente chamadas de carnes “duras”), esse tipo de corte necessita de cozimento lento com calor úmido, o tipo de cozimento utilizado em panelas de pressão.

Cortes como peito, acém, coxão duro e músculo precisam de mais tempo de cozimento para que o colágeno presente derreta e deixe a carne macia. Esses cortes são ideais para receitas como carne de panela e carne louca.

Carne moída para o dia a dia

Um dos coringas na cozinha, a carne moída pode ser utilizada para criar hambúrgueres, almôndegas, molhos e recheios. Em geral, as carnes mais magras são mais utilizadas para moagem, como o patinho, mas podem ser misturadas em uma proporção de 80% carne magra e 20% de outra um pouco mais gordurosa para trazer mais sabor para o preparo, alguns dos cortes ideias para a mistura são o acém e peito.

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