Entenda como diferenciar os principais tipos de conjuntivite, seus sintomas mais comuns e em que situações é fundamental procurar atendimento médico
Créditos: bukharova/iStock
A busca por
informações sobre os tipos de conjuntivite aumentou nos últimos anos,
especialmente devido à alta transmissão das versões viral e bacteriana.
Trata-se de uma inflamação da conjuntiva, membrana que recobre a parte branca
dos olhos, que pode ser causada por vírus, bactérias ou processos alérgicos.
Segundo materiais educativos de instituições de saúde, identificar corretamente
o tipo é essencial para evitar complicações e garantir tratamento adequado.
De acordo com
especialistas ouvidos em reportagens recentes, o diagnóstico clínico continua
sendo o método mais seguro para diferenciar as versões viral, bacteriana e
alérgica, já que muitos sintomas podem se sobrepor. Por isso, ao menor sinal de
irritação persistente, secreção incomum ou piora do quadro, o indicado é buscar
orientação profissional.
Como saber se a conjuntivite é viral,
bacteriana ou alérgica?
Embora as três
versões compartilhem sintomas como vermelhidão e sensação de areia nos olhos,
há sinais que ajudam a suspeitar do tipo. Especialistas consultados por portais
de saúde afirmam que:
●
a viral costuma começar em um olho e rapidamente passa
para o outro, com lacrimejamento intenso;
●
a bacteriana geralmente produz secreção amarelada mais
espessa;
● a
alérgica tende a afetar ambos os olhos ao mesmo tempo e provoca coceira forte.
Ainda assim, esses
padrões não são regra. Só um profissional pode confirmar o diagnóstico,
especialmente quando há febre, dor intensa ou sensibilidade à luz.
Qual a diferença entre conjuntivite
viral e bacteriana?
Segundo materiais
informativos de hospitais e institutos oftalmológicos, a conjuntivite viral é a
forma mais comum e geralmente está associada a vírus respiratórios. Ela se
espalha facilmente e pode vir acompanhada de sintomas como coriza e mal-estar
leve. Já a conjuntivite bacteriana é causada por bactérias e costuma ter
secreção mais densa, amarelada ou esverdeada, principalmente ao acordar.
A viral tende a ser
autolimitada, enquanto a bacteriana pode necessitar de orientações de um
especialista, que avaliará a necessidade de tratamento adequado. Em ambos os
casos, a automedicação não é recomendada.
Quais os sintomas específicos da
conjuntivite alérgica?
Materiais
educativos de centros de saúde destacam que a conjuntivite alérgica está ligada
à exposição a poeira, ácaros, pólen ou produtos químicos. Seus sintomas
costumam ser bem característicos, como:
●
coceira intensa;
●
lacrimejamento claro;
●
vermelhidão em ambos os olhos;
●
sensação de ardência;
● desconforto
maior em dias de clima seco.
Ao contrário das
outras formas, a alérgica não é contagiosa, mas pode persistir por semanas se o
contato com o agente alergênico continuar.
A conjuntivite bacteriana é mais
contagiosa que a viral?
Embora ambas sejam
transmissíveis, especialistas apontam que a conjuntivite viral tende a se
espalhar mais rapidamente, especialmente em escolas, ambientes corporativos e
locais fechados. A bacteriana também pode ser transmitida, mas geralmente exige
contato direto maior com secreções oculares.
Evitar compartilhar
toalhas, maquiagem e objetos pessoais continua sendo uma das principais
recomendações para prevenir o contágio. Em casos confirmados, recomenda-se
afastamento temporário de atividades coletivas, conforme orientação médica.
Como identificar conjuntivite em
bebês ou crianças?
Em crianças
pequenas, a identificação pode ser mais difícil, já que elas não conseguem
explicar os sintomas. De acordo com especialistas citados em matérias
jornalísticas, sinais comuns incluem:
●
olhos muito lacrimejantes;
●
irritabilidade;
●
dificuldade para manter os olhos abertos;
●
secreção ao acordar;
● sensibilidade
à luz.
Em bebês, qualquer
suspeita deve ser avaliada rapidamente, pois infecções oculares podem evoluir
com mais rapidez. A orientação é procurar atendimento pediátrico e
oftalmológico ao primeiro sinal.
Conjuntivite que só atinge um olho é
de qual tipo?
Muitos casos de
conjuntivite começam em um olho e depois atingem o outro, especialmente na
versão viral. Porém algumas alergias ou irritações químicas podem afetar apenas
um deles. A avaliação médica é fundamental para descartar outras condições
oculares.
É nesse contexto
que surgem dúvidas sobre tratamentos. Medicamentos como o ciprofloxacino podem ajudar no tratamento
de alguns tipos de conjuntivite, mas é sempre importante consultar um médico
especialista para confirmar o diagnóstico e também o tratamento correto.




