Estudo
revela que suplementar pode sair até 45% mais barato do que se alimentar
exclusivamente com fontes naturais
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Manter
o ômega 3 no corpo não é uma tarefa fácil. É o que mostra um levantamento da Vitafor, que explorou os
custos reais de atingir a ingestão diária recomendada de ômega 3 apenas com
alimentos. A análise, que inclui preços médios de produtos como sardinha, chia
e linhaça em todos os estados brasileiros, mostra que essa meta pode pesar no
bolso e no tempo do consumidor.
Segundo
a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o consumo diário de 1g de ômega 3 é
indicado para manter o bom funcionamento do coração, cérebro e sistema
imunológico. Mas a quantidade de alimentos necessária para atingir esse valor
nutricional, bem como seu preparo diário, representa um obstáculo para a
maioria das pessoas.
Ômega 3:
custo, tempo e calorias
Para
ilustrar esse cenário, a Vitafor desenvolveu um infográfico comparativo que
mostra quanto seria necessário consumir por dia de diferentes alimentos para
atingir a meta, com base em dados nutricionais e calóricos:
|
Alimento |
Quantidade p/ 1g de ômega 3 |
Calorias médias |
Tempo de preparo estimado |
|
Sardinha |
54g (2–3 unid.) |
~120 kcal |
15–20 minutos |
|
Salmão |
34g |
~70 kcal |
25–30 minutos |
|
Semente de chia |
8,5g (1 col. sopa) |
~42 kcal |
Pronto para consumo |
|
Linhaça |
6g (1 col. chá) |
~32 kcal |
Pronto para consumo |
|
Nozes |
17g (8 metades) |
~115 kcal |
Pronto para consumo |
Apenas
com sardinha, por exemplo, o consumidor teria que ingerir mais de 1,5kg por mês
para manter a recomendação, o que representa mais de R$250/mês em média, além
de 30 horas anuais de preparo.
Ranking: os estados mais
baratos para atingir a meta com alimentos
O
estudo também analisou o custo diário por estado para alcançar a dose de 1g de
ômega 3 apenas com alimentos. A análise considerou o consumo médio necessário
de alimentos populares ricos em ômega 3, excluindo opções com menor
acessibilidade econômica, como salmão e nozes. As quantidades analisadas foram:
●
Sardinha: 54g (cerca de 2 a 3
unidades pequenas)
●
Chia: 8,5g (1 colher + ¼ de
sopa)
●
Linhaça: 6g (1 colher + ¼ de
chá)
Ranking
dos Estados mais baratos para bater a meta de ômega 3 com alimentos
|
Posição |
Estado |
Custo
diário médio |
Base
alimentar predominante |
|
1º |
Pará |
R$ 5,80 |
Sardinha |
|
2º |
Ceará |
R$ 6,10 |
Sardinha + Chia |
|
3º |
Pernambuco |
R$ 6,30 |
Sardinha |
|
4º |
Amazonas |
R$ 6,40 |
Sardinha |
|
5º |
Bahia |
R$ 6,70 |
Linhaça +
Sardinha |
|
6º |
Paraná |
R$ 6,80 |
Chia + Linhaça |
|
— |
Média Brasil |
R$ 8,40 |
— |
Foi
calculado o custo médio da combinação mais econômica entre esses alimentos em
cada estado, com base em preços de supermercados e feiras locais, considerando
dados da CEASA, IBGE e apps de comparação de preços (como Mercadapp e
SuperPreço). Salmão e nozes foram excluídos por serem de custo elevado e menos
acessíveis.
Em
estados com custo alimentar mais elevado, como Rio de Janeiro (R$ 9,00/dia),
Roraima (R$ 8,90), Amapá (R$ 8,80), São Paulo (R$ 8,70) e Minas Gerais (R$
8,60), a suplementação combinada com alimentos se destaca como a alternativa
mais eficiente para atingir a meta diária de ômega 3.
Com
um custo médio de apenas R$4,70 por dia, essa estratégia representa uma
economia de até 45% em relação a uma dieta baseada exclusivamente em fontes
naturais. Além de reduzir os gastos, a suplementação garante regularidade na
ingestão do nutriente, especialmente em regiões onde alimentos como sardinha,
salmão e sementes apresentam preços elevados ou disponibilidade limitada.
“O
suplemento não substitui uma boa alimentação, mas complementa de forma eficaz.
Nosso objetivo com esse estudo é mostrar que, com pequenas escolhas, é possível
cuidar da saúde sem pesar no bolso ou na rotina”, afirma Lucila Santinon,
coordenadora de Produtos e Educação Corporativa de Vitafor.




