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Seguro de vida no trabalho: quais setores exigem e quando a empresa deve oferecer o benefício

 Oferecer um seguro de vida adequado ao setor e às condições de trabalho é mais do que uma ação estratégica: é um gesto de responsabilidade social

 

Créditos: skynesher/iStock

No Brasil, segundo a legislação vigente, não são todas as empresas que precisam oferecer aos seus colaboradores o seguro de vida. No entanto, embora não seja obrigatório em sentido amplo, alguns setores exigem a oferta desse benefício.

No geral, ao conceder esse tipo de proteção, as empresas não somente cumprem com as exigências legais, como também demonstram responsabilidade para com seus colaboradores.

Quais setores precisam ofertar o seguro de vida e como essa oferta funciona?

É importante enfatizar, inicialmente, que alguns setores e tipos de empresas precisam ofertar o seguro de vida aos funcionários em detrimento da natureza das atividades exercidas no processo produtivo, bem como ao risco envolvido em tal prática. No ramo da construção civil, por exemplo, existe, estatisticamente, um maior risco de acidentes de trabalho.

Esse tipo de atividade laboral, portanto, exige a necessidade de oferecer o seguro de vida, de modo a garantir suporte financeiro aos dependentes desse trabalhador em casos de acidentes fatais. Além disso, outro setor que exige da empresa a oferta desse tipo de seguro é o de segurança privada.

Nele, os vigilantes costumam enfrentar situações de potencial perigo, como confrontos com criminosos armados, por exemplo. Desse modo, as regulamentações, fundamentadas em convenções coletivas, obrigam a oferta do seguro nesse ramo de atuação. Trabalhadores que desempenham atividades em postos de combustíveis também devem receber a oferta do seguro de vida.

Isso ocorre porque a manipulação de materiais inflamáveis associados diretamente aos riscos de explosões é motivo significativo para o recebimento desse benefício. Por conseguinte, as empresas que atuam no setor de transporte também precisam ofertar o seguro de vida. Estatisticamente, o trânsito é o local no qual mais ocorrem acidentes.

Nesse sentido, motoristas de ônibus, motoboys e caminhoneiros enfrentam cotidianamente os perigos associados ao trânsito. Por esse motivo, as convenções coletivas postulam a obrigatoriedade desse benefício no setor. Outros setores que exigem o seguro de vida são: indústrias de manufatura e transformação, trabalhadores de condomínios e edifícios, comércio e serviços, indústrias têxteis, entre outros.

Mas como funciona o seguro de vida?

Em síntese, opera como um tipo de contrato firmado pelo qual a seguradora compromete-se a pagar uma indenização que servirá como garantia financeira para o segurado ou seus beneficiários indicados por ele em casos nos quais ocorra algum acidente fatal. Existem alguns tipos de seguro de vida, sendo os mais conhecidos: seguro de vida inteira, temporário e de renda familiar.

Um exemplo prático a ser considerado é: em indústrias que lidam diretamente com máquinas pesadas, produtos químicos ou ambientes insalubres, precisam priorizar coberturas que envolvam morte acidental, invalidez permanente por acidente e assistência em caso de acidente de trabalho.

Nesse sentido, é importante entender que a cobertura de seguro de vida ideal sempre será aquela que levará em conta os riscos específicos atrelados à atividade exercida pelo colaborador. Ao escolher um, é preciso considerar: cobertura adequada, benefícios designados na contratação, o custo do seguro e, especialmente, as exclusões e restrições que constam no contrato.

No fim, alguns setores necessitam ofertar o seguro de vida, outros não. Todavia, é fundamental compreender que a oferta desse benefício, mesmo em casos de não obrigação, possui vantagens tanto para o colaborador, que se sentirá mais seguro, como para a empresa que terá um colaborador amparado e, consequentemente, mais engajado. 

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