GRUPO GOIANO APRESENTA NOVA TIPOLOGIA PARA LEI MARIA DA PENHA: "Poder EcoFeminino" lança campanha de mídia advocacy "1) (Re)Eduque os Homens 2) Puna os agressores 3) Empodere as Mulheres!

Esta proposta de reeducação/punição masculina e empoderamento/proteção feminina visa divulgar uma sugestão de nova tipologia de violência de gênero proposta pelo pós-doutor Fred Le Blue Assis, que pesquisou direitos das mulheres no espaço público urbano pela UFMG de 2020 a 2023. 

A ideia é também desmistificar que os direitos das mulheres não é assunto para homens, já que a lei só será respeitada por meio de maior conhecimento e valorização do assunto pelo público masculino goiano, que, como parte do problema (aumento da violência de gênero em Goiás), deve contribuir para a solução também.

A Lei Maria da Penha tipifica 5 tipos de violência (física, sexual, patrimonial, psicológica e moral) contra mulher, que apesar dos esforços em enquadrar quase todos os casos, não dá conta do aumento da complexidade econômica e tecnológica da realidade social brasileira, em que as estruturas familiares e laborais estão cada vez menos estáveis, no que compromete o fortalecimento da ética e da virtude. 

Por esse motivo, o coletivo Poder EcoFeminino está propondo uma classificação didática e, possivelmente, jurídica, que pormenorize mais cinco tipos de violência contra mulher, visando a melhor prevenção e elucidação de condutas criminosas: Violência Institucional de Gênero (Processual, Escolar e Profissional); Violência Institucional, Violência Vicária, Violência Política, Violência Médica/Química e Violência Urbana de Gênero.

Processos de mudanças culturais de valores, atitudes e comportamentos em prol dos direitos femininos e dos direitos LGBTQIAPN+ podem catalisar novos padrões mentais, discursivos, sociais, corporais, ambientais e tecnológicos, que se conectam com os direitos humanos universais, garantindo maior protagonismo e liderança das mulheres na vida urbana, ecológica, econômica, política, social, cultural e familiar. 

A conscientização da representatividade dos lugares de fala e dos marcadores sociais da diferença, permite que o "poder feminino" floresça com força, fé e foco, pelo olhar das mulheres sobre vida humana e saúde planetária, no que se coaduna com esforços coletivos de preservação da diversidade cultural e da biodiversidade, respectivamente, a fim de proporcionar a garantia da proteção e da defesa das mulheres e de outras minorias maiorias minorizadas de direitos, em situação de vulnerabilidade social. 

Nós do Poder (Eco)Feminino, simplesmente, acreditamos, que,com mais políticas para as mulheres e mais mulheres na política e no espaço público, é possível salvar vidas transformando mentes que vibrem em sintonia com a ecologia da natureza e do corpo feminino, da joaninha e da Joana D`arc.

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